Todos os dias somos desafiados entre optar pelas necessidades do Ser e a busca do Ter. Vivemos um eterno dilema sobre o que é justo e necessário e, o que é dispensável e excessivo. Quais são os nossos valores? Quais são as nossas referências? Mergulhados no vazio da vida contemporânea, percorremos um longo caminho e constamos: há uma grande crise em relação à existência humana na Terra.
A sociedade contemporânea criou um modelo de vida baseado no consumo desenfreado e no esgotamento dos nossos recursos naturais. Essa mesma sociedade tem priorizado o desenvolvimento econômico a qualquer custo, mesmo que isso signifique sacrificar as futuras gerações. Esse caminho é contra a vida e pode interromper com a nossa experiência neste Planeta.
Sabemos que é preciso correr contra o relógio. Só que ele pode despertar a qualquer momento e, se isso acontecer, o que teremos feito para que o fogo da vida não se apague? Precisamos defender a vida como um pai defende um filho. É preciso conscientizar, educar e lutar sempre para que possamos ganhar a adesão de mais pessoas comprometidas com essa causa.
A ciência do século XXI é prodigiosa em resultados. O avanço da tecnologia, que permite nos comunicarmos com qualquer parte do mundo em um segundo, promoveu avanços significativos na qualidade de vida dos cidadãos. Mas qual o preço disso tudo? Qual foi o sacrifício exigido para que se atendessem as supostas necessidades do Homem moderno?
Inicialmente, precisamos responder de que lado queremos ficar. Lentamente, estamos assistindo a morte gradual da vida que garante a nossa sobrevivência neste Planeta. Não são somente os recursos naturais que vão ficando, cada vez, mais escassos. Existe um grande vazio de valores éticos e morais. É preciso educar para transformar os diversos setores da sociedade, mas dentro de um modelo de valorização dos direitos humanos.
O desafio da sustentabilidade, em garantir a sobrevivência das futuras gerações, precisa valorizar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social e ambiental. Não podemos ficar indiferentes à violência, à fome e ao caos impostos pelo modelo de sociedade que escolheram para nós. O momento é para sermos plural e trabalharmos em favor de ações de transformação social.
Acredito que deveríamos optar por uma vida mais simples. Não sou contra o desenvolvimento, ele é necessário e faz parte do processo de evolução. Cada um de nós tem o direito de prosperar, de crescer profissionalmente, essa é a mecânica da vida que privilegia o esforço de acordo com as oportunidades. E quem não tem oportunidade? Não podemos esquecer que não estamos sozinhos neste vasto mundo.
Não dá para sermos indiferentes, a indiferença criou abismos sociais muito sérios. Nas principais capitais brasileiras e no mundo observamos os índices alarmantes de violência. As grandes cidades estão partidas e divididas em guetos. Não dá virar as costas, até porque, a qualquer momento, poderemos ser as próximas vítimas.
O comentário mais comum é: “eu não posso fazer nada”. Pode sim. Plante uma árvore, ajude a associação do seu bairro, valorize as ações socioeducativas para os mais jovens e cuide dos mais velhos. Se procurarmos sempre haverá o que fazer. Esses são princípios do saber cuidar. Para isso, basta um pequeno esforço.
Para renovar os nossos valores e a nossa visão de mundo, é preciso exercitar a compaixão que existe dentro de nós. Vale a pena refletir sobre as observações que Leonardo Boff, no livro Saber Cuidar, faz sobre o sentido mais amplo do que representa a compaixão:
“A compaixão se insere dentro da experiência básica do budismo; articulando dois movimentos diferentes, mas complementares: o desapego total do mundo, mediante a ascese e o cuidado com o mundo, mediante a compaixão. Pelo desapego o ser humano se liberta da escravidão do desejo de posse e de acumulação. Pelo cuidado se re-liga ao mundo afetivamente, responsabilizando-se por ele”, comentou.
Outra questão é que muitos vêem a compaixão com uma visão inadequada. Ela é muito mais abrangente e pode ajudar a mudar diversas realidades. Esse sentimento é mobilizador e a compreensão dele permite a construção de algo real e transformador. Boff, no mesmo, livro consegue ampliar o conceito e nos oferece outro ponto de vista sobre o sentido dessa ação.
“A com-paixão não é um sentimento menor de piedade para com quem sofre. Não é passiva, mas altamente ativa. Com-paixão como a filologia latina da palavra o sugere, é capacidade de compartilhar a paixão do outro e com o outro. Trata-se de sair do seu próprio círculo e entrar na galáxia do outro enquanto outro para sofrer com ele, alegrar-se com ele, caminhar junto com ele e construir a vida em sinergia com ele”, explicou.
A busca da nossa essência está em redescobrirmos que somos capazes de desenvolver nobres sentimentos altruístas. Vamos reencontrar a nossa essência quando nos re-conectarmos com a mãe Terra e, percebermos que os quatro elementos: a água, a terra, o fogo e o ar fazem parte da nossa existência e que a manutenção da vida aqui não depende de uma força divina e sim de nós mesmos. Nós somos o divino para o nosso Planeta. Você já parou para pensar nisso?
A sociedade contemporânea criou um modelo de vida baseado no consumo desenfreado e no esgotamento dos nossos recursos naturais. Essa mesma sociedade tem priorizado o desenvolvimento econômico a qualquer custo, mesmo que isso signifique sacrificar as futuras gerações. Esse caminho é contra a vida e pode interromper com a nossa experiência neste Planeta.
Sabemos que é preciso correr contra o relógio. Só que ele pode despertar a qualquer momento e, se isso acontecer, o que teremos feito para que o fogo da vida não se apague? Precisamos defender a vida como um pai defende um filho. É preciso conscientizar, educar e lutar sempre para que possamos ganhar a adesão de mais pessoas comprometidas com essa causa.
A ciência do século XXI é prodigiosa em resultados. O avanço da tecnologia, que permite nos comunicarmos com qualquer parte do mundo em um segundo, promoveu avanços significativos na qualidade de vida dos cidadãos. Mas qual o preço disso tudo? Qual foi o sacrifício exigido para que se atendessem as supostas necessidades do Homem moderno?
Inicialmente, precisamos responder de que lado queremos ficar. Lentamente, estamos assistindo a morte gradual da vida que garante a nossa sobrevivência neste Planeta. Não são somente os recursos naturais que vão ficando, cada vez, mais escassos. Existe um grande vazio de valores éticos e morais. É preciso educar para transformar os diversos setores da sociedade, mas dentro de um modelo de valorização dos direitos humanos.
O desafio da sustentabilidade, em garantir a sobrevivência das futuras gerações, precisa valorizar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social e ambiental. Não podemos ficar indiferentes à violência, à fome e ao caos impostos pelo modelo de sociedade que escolheram para nós. O momento é para sermos plural e trabalharmos em favor de ações de transformação social.
Acredito que deveríamos optar por uma vida mais simples. Não sou contra o desenvolvimento, ele é necessário e faz parte do processo de evolução. Cada um de nós tem o direito de prosperar, de crescer profissionalmente, essa é a mecânica da vida que privilegia o esforço de acordo com as oportunidades. E quem não tem oportunidade? Não podemos esquecer que não estamos sozinhos neste vasto mundo.
Não dá para sermos indiferentes, a indiferença criou abismos sociais muito sérios. Nas principais capitais brasileiras e no mundo observamos os índices alarmantes de violência. As grandes cidades estão partidas e divididas em guetos. Não dá virar as costas, até porque, a qualquer momento, poderemos ser as próximas vítimas.
O comentário mais comum é: “eu não posso fazer nada”. Pode sim. Plante uma árvore, ajude a associação do seu bairro, valorize as ações socioeducativas para os mais jovens e cuide dos mais velhos. Se procurarmos sempre haverá o que fazer. Esses são princípios do saber cuidar. Para isso, basta um pequeno esforço.
Para renovar os nossos valores e a nossa visão de mundo, é preciso exercitar a compaixão que existe dentro de nós. Vale a pena refletir sobre as observações que Leonardo Boff, no livro Saber Cuidar, faz sobre o sentido mais amplo do que representa a compaixão:
“A compaixão se insere dentro da experiência básica do budismo; articulando dois movimentos diferentes, mas complementares: o desapego total do mundo, mediante a ascese e o cuidado com o mundo, mediante a compaixão. Pelo desapego o ser humano se liberta da escravidão do desejo de posse e de acumulação. Pelo cuidado se re-liga ao mundo afetivamente, responsabilizando-se por ele”, comentou.
Outra questão é que muitos vêem a compaixão com uma visão inadequada. Ela é muito mais abrangente e pode ajudar a mudar diversas realidades. Esse sentimento é mobilizador e a compreensão dele permite a construção de algo real e transformador. Boff, no mesmo, livro consegue ampliar o conceito e nos oferece outro ponto de vista sobre o sentido dessa ação.
“A com-paixão não é um sentimento menor de piedade para com quem sofre. Não é passiva, mas altamente ativa. Com-paixão como a filologia latina da palavra o sugere, é capacidade de compartilhar a paixão do outro e com o outro. Trata-se de sair do seu próprio círculo e entrar na galáxia do outro enquanto outro para sofrer com ele, alegrar-se com ele, caminhar junto com ele e construir a vida em sinergia com ele”, explicou.
A busca da nossa essência está em redescobrirmos que somos capazes de desenvolver nobres sentimentos altruístas. Vamos reencontrar a nossa essência quando nos re-conectarmos com a mãe Terra e, percebermos que os quatro elementos: a água, a terra, o fogo e o ar fazem parte da nossa existência e que a manutenção da vida aqui não depende de uma força divina e sim de nós mesmos. Nós somos o divino para o nosso Planeta. Você já parou para pensar nisso?
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