quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Globalizando os saberes. Manoel Roxo.
Há um dito popular Chinês que diz: “Quando a partida de xadrez termina, o peão e o rei vão para a mesma caixinha”. Não importa o quanto achamos que temos, todos um dia, vamos para a caixinha, “seremos comida de vermes”, ricos ou pobres, somos todos iguais, a morte do corpo é certa!
Gosto muito de Fernando Pessoa, e em especial uma frase que acaba de vez com qualquer vaidade, pensamente ou sentimento de superioridade: “o homem é um cadáver adiado”. É apenas questão de tempo!
Não há que achar que determinada religião é melhor que a outra, muito menos que os freqüentadores de uma determinada religião são melhores (os escolhidos) do que os freqüentadores de outra religião (impuros). Dalai Lama diz sabiamente: “a melhor religião é a que te faz ser uma pessoa melhor”. Eu vou além, será que precisamos mesmo de religião? Precisamos de amor, não de ser rotulado, precisamos (re)aprender a ouvir o nosso coração, apenas isto!
Falando ainda sobre religião, Alkindar de Oliveira questiona no Livro Aprimoramento Espírita: Se somos filhos do mesmo Deus, por que o fato de professarmos diferentes religiões impediria vermo-nos como irmãos?
É preciso humanizar, ver gente como gente, como ser humano, ver como Irmãos. Isso só é possível se experenciarmos ver com os olhos do amor, pois só o amor faz sentido.
Os animais a cada momento nos mostram o que é amor; de vez em quando recebo algum email com cão amamentando gatos, gatos amamentando cães em convivência pacífica, por que nós seres Humanos complicamos tanto?
Barão de itararé diz: “a única coisa que se leva da vida é a vida que você leva”. Que possamos levar uma vida mais espirituosa e amorosa. Os únicos tesouros que você verdadeiramente tem é aquilo que ninguém pode te roubar. O que podem te roubar como dizem os Indianos, é “maia”, é ilusão. Você leva consigo seu conhecimento e seu amor, o resto é ilusão.
Que vida levamos nós? Uma vida que constrói uma obra, uma vida de aprendizados contínuos ou é uma vida de arrogância, de petulância, de nariz empinado.
“Eu acho que o que vale da vida é a vida como forma de conhecimento” diz Mario Sergio cortela. Como você está levando a sua vida?
Na impermanência da vida,o tempo segue e vai mudando nossas preferências. O que pensei um dia ser melhor para mim, já não é hoje, e o que penso ser o melhor para mim hoje, amanhã posso pensar diferente. Por que então não respeitar as preferências do outro?
Preferências, pontos de vista, não são verdades absolutas, são meramente uma opinião de alguém num determinado momento e contexto, não é a própria pessoa. Por que então crucificar os seres com opiniões e pontos diferentes dos nossos?
Outro dia estava assistindo Fantástico (sim, eu vejo Fantástico!) e nosso querido Chico Anisio falava de sua vida. Um dos momentos fenomenais da entrevista foi quando ele citou um filósofo (que não me recordo) falando dele: “não me envergonho de mudar de idéia por que não me envergonho de pensar!”. Viva Chico!
“Não somos perfeitos, mas podemos perdoa-nos, mutuamente por nossas imperfeições” – Bernie Siegel.
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