sábado, 12 de junho de 2010

Qual a cor do seu nome? Manoel Roxo.


Qual a cor do seu nome?

Nosso Gonzaguinha cantava: “fico com a beleza das respostas das crianças é a vida, é bonita e é bonita, viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar, na beleza de ser um eterno aprendiz”.Isso, aprender com as crianças, seja a felicidade de receber um carinho, de ver uma formiga carregando uma folha, a felicidade de se encantar com um pássaro, a felicidade pela simples felicidade:existir.
A quanto tempo você não se emociona ou nem tem tempo de olhar e sentir a magia da vida que se apresenta diante de você a cada momento, seja ao observar a natureza, ouvir o cantos dos pássaros, sentir o cheiro de chuva e terra molhada, ver uma flor quando passa pela rua, olhar para uma criança. Que tal resgatar isso?

Há pouco tempo, quando observava minha filha brincando, a escutei perguntando a uma amiguinha qual era a cor do nome dela tão somente por ela ter Roxo no nome... É essa inocência que sugiro resgatemos.

Como poderemos resgatar a inocência de uma criança? Imagino ser simples, é só deixar-se encantar pela simplicidade da vida e das coisas (quem falou que a vida tinha que ser difícil?).

Estar mais presente (quando observamos uma criança temos uma verdadeira aula de como estar presente no aqui e agora), observar mais, cantar mais, perguntar mais, dividir mais as suas experiências, veja que as crianças gostam de compartilhar suas descobertas, com os amiguinhos, com os pais. Vamos experimentar compartilhar mais?

Lembro-me de uma frase estampada na camisa de formatura de meu irmão Jorge, que dizia assim: nada mais sério do que uma criança brincando.Sugiro que passemos a respeitar mais toda vez que vermos uma criança brincando, vamos aproveitar e aprender essa tão difícil arte de estar presente no presente, as crianças são também nossas mestras, lembre-se disso.

Quando as crianças brincam, eventualmente ou não elas até entram em atrito e ficam chateadas com outras crianças, e logo depois já estão bem novamente de paz, sorrindo, de modo geral, não ficam remoendo mágoas, e nem guardam rancores. Vamos incorporar isso no nosso dia a dia?

No livro Soluções de palhaços, transformações na realidade hospitalar, da Morgana Masetti, têm algumas colocações de crianças, transcrevo algumas:
- Pai: Ser pai é mais difícil que ser mãe, Pai usa gravata.
- Carinho: é quando a gente bota o coração na mão e passa na cara da mãe.
- Morrer: é ver a flor pela raiz
- Alegria: é um palhacinho no coração da gente.

Finalizando com a letra de Murilo Antunes e Flavio Venturini:
“E tudo que sonhar, aviva o país das maravilhas e amanheceu, cigarras e flores, contos de fadas, não há um bem maior que a pequena criança”.

2 comentários:

  1. Como é linda esta música amigo,é verdade nessas horas a gente vê que o tempo passa e o que de melhor fica e as lembranças e como são boas.Abraço

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  2. Disparada... a melhor de todas as colunas!
    Abração,
    Pedrinho

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